domingo, 27 de dezembro de 2009

PAIXÃO




Meu Amor, dádiva de Deus,

eu não sou nada sem ti,

o ar que respiro, és tu,

meus olhos, são os teus,

e o bater de meu coração

é o teu, num só, em união...


Sim, sim, somos um só...

Uma montanha, um grão de areia,

uma gota de chuva, o sol,

um fio de vida sem nó,

somos presente e futuro,

uma luz eterna no escuro...


Meu Amor, dádiva de Deus,

meus pecados, não são teus,

algum defeito, será só meu,

e o passado... em chamas ardeu...

2 comentários:

  1. O que é lindo e bonito sempre acaba!

    é pena...mas quase sempre é assim! Por isso deixemos que a poesia perdure!

    Bonito poema!

    abraço

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