quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

rumos...





talvez ainda fosse cedo,
ou talvez o amanhã tardasse em chegar...
incrédulo, solta as amarras da alma
e deixa-se guiar pelo vento.
o vento... outrora mensageiro dos aromas,
do canto da serra, das flores do monte,
é agora mensageiro do vazio,
do silêncio profundo.
talvez ainda fosse cedo,
ou talvez o tempo 
esteja fora de tempo,
como a criança que parte
sem vida, sem arte,
apenas pó, nas asas do vento...