domingo, 30 de dezembro de 2012

sonho e fantasia....


parece um sonho,
ou então um filme mudo
em correria na tela do cinema...
pouco importa o dia
ou se na memória gravei tudo,
mas tudo o que vivi, valeu a pena...

e lembrança por lembrança, 
se encerra um ano,
um pedaço de vida,
páginas de uma história
que se prevê longa e vivida,
história com raízes, com memória,
até que um dia desça o pano...

bendigo ao ano que aí vem
como se a brisa mo dissesse em segredo,
como se o amanhã fosse luz, arco íris de mil cores,
e não tristeza, momentos de dor ou medo...
bendigo ao ano que me traz a fantasia,
a esperança, o sonho, o renascer em cada novo dia...


sábado, 29 de dezembro de 2012

amanhã... de manhã...


é na cor de teus olhos,
no profundo de teu olhar,
onde correm rios de ternura,
onde vejo convites à loucura,
que se perde meu navegar...

e, sem velas ao vento,
sem margem onde aportar,
intensamente vivo o momento
como se amanhã,
amanhã ao acordar,
já não houvesse mais tempo....

dá-me um abraço...
dá-me teu mundo,
tua história de vida, teu espaço,
dá-me vinte e quatro horas
ou só um segundo,
e num abraço, farei da vida um laço...



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Tão perto...


deslizam meus dedos
pela saudade de tua ausência...
que foi que fizemos?
por que caminhos nos embrenhamos,
que tão doloroso
é este sentimento que ganhamos,
e por ele, em amor nos perdemos?

será que ouves meu chamamento?
os poros de minha pele,
a sensibilidade de meus lábios,
todo um querer sem tempo,
em cada tecla, em cada momento,
como se não houvera espaço, ar,
como se fosse tão fácil te tocar?

deixa deslizar meus dedos
pela saudade da ausência,
a tua infindável e dolorosa ausência,
combatendo e adiando os medos,
até que se libertem os segredos...



domingo, 23 de dezembro de 2012

O silêncio da voz....


apenas quis ouvir tua voz
reviver a fantasia ditada,
quiçá criada por tua voz...

e pelas dunas da tarde ensolarada,
apenas quis ouvir tua voz...

pelos trilhos da esperança adiada,
apenas registos, passada a passada,
e nada mais resta... nem tua voz...

sábado, 22 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL!!


PARA OS AMIGOS,

         FAMILIARES,

         para quem na rua se cruza comigo...

          BOAS FESTAS,




sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Porque é Natal....


Andam soltas as pessoas...
sorriem, beijam...até dão presentes.
na sua alma, vejo que são boas,
e de tão boas, ficam contentes...

passa na rua um pobre desconhecido,
quem é? ninguém conhece...
pouco importa,  tem aspecto de bandido,
e logo, logo, o pobre se esquece...

Piscam luzes nas janelas,
nas árvores, na torre da igreja,
se eu pudesse, queria ser uma delas
e a lua escureceria de inveja.

no altar da Igreja, o Deus menino,
está nu o pobrezinho...
faço-me de criança, ainda com tino,
e lhe ofereço ramo de azevinho...

sorrio para ele, ele sorri para mim
eu sei, a prenda tem pouco valor
e eu a roubei de um jardim,
mas ninguém viu.. só o Deus Maior

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

caminhos que se cruzam...


lentamente subo a calçada...
ao longe, uma ténue luz
que se afasta com minha chegada,
e eu pergunto: quem te conduz,
quem me afasta da alvorada,
quem me quer ver nesta cruz,
se estive tão perto...e tão perto...é quase nada...

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Segredos da Alma...


escuta... é de silêncio
o balbuciar de meus lábios,
onde ninguém vai ler
ou sequer escutar,
o mais intimo dos segredos...
só teu olhar,
esse olhar que me lê a alma,
que afasta estes medos
em cada madrugada,
vai ao mundo contar
uma história ainda sonhada,
sem inicio, meio, ou fim...
nossa história, é um conto de fada...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

segredos...


Não me peças para cantar o amor
se de amor são as palavras
que escrevo, que soletro,
mesmo não sendo em verso,
porque tu sabes, falar de amor,
é deixar falar o mais íntimo de meu peito,
é desvendar os segredos do coração,
é cair na tentação
de revelar o que não tem mais jeito...

Mas posso te cantar a vida,
o azul do céu em cada amanhecer,
a esperança jamais perdida
que o amanhã vai acontecer...
posso até te desenhar a lua,
que não sendo minha nem tua,
junto a nós adormece, em cada anoitecer...

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

renascer...



se as manhãs nascerem verdes
como as maçãs de estação,
se as tardes sem o pôr do sol,
forem prenuncio de fim do verão,
então que as noites sem alma
dêem lugar a noites de paixão...


domingo, 9 de dezembro de 2012

Árvores do meu jardim...


parecem tristes
as árvores do meu jardim,
sem folhas,
braços estendidos ao frio, à chuva,
como que antevendo o fim...

mas não, apenas estão dormindo...
e eis que me segreda uma ao ouvido:
"logo, logo será primavera,
e em cada ramo,
na folhagem que me vai cobrir,
haverá festa, passarada a sorrir,
a fazer amor, gestos de carinho..."

se eu pudesse, se eu fosse passarinho,
voaria naquela árvore,  e iria pedir
se me deixavam fazer um ninho...

sábado, 8 de dezembro de 2012

melodias de outono...


melancolicamente
ouve-se a melodia
que o vento trazia
de teu coração...
fala de saudade,
de paixão,
de desejo
que no corpo arde
pedindo um beijo.

fecho meus olhos
e no meu pensamento
a todo o momento
a tua imagem,
o teu olhar
que já não é miragem
mas apenas o altar
de meus sonhos em viagem,
ansiando por te amar...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

sempre a saudade...


é de saudade que forte bate o coração,
e ainda à pouco, (faz tão pouco tempo),
que nos braços um do outro, (belo momento),
dava-mos asas ao amor, à paixão...

ardem-me os olhos, Amor,
das lágrimas que geladas, ainda não caíram
e presas no triste olhar ficaram,
quando tua ausência se transforma em dor...

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

fria a manhã...


fria a manhã por entre campos e serras,
fumo saindo pelas chaminés, no meio do sossego,
e no fim de tudo, o principio de tudo,
a paz vitoriosa como se dona das terras...

entrego-me ao silêncio da manhã de Dezembro,
ausculto as ideias, o pensamento,
inalo o perfume que me trai o sentimento,
até que a brisa traga novas de quem chamo.

abro os braços à vida, e num abraço, a união
em forma de mil afectos, tal a comunhão
testemunhada pelo frio da manhã,
pelo silêncio quebrado pelos gritos da paixão...

estranha forma de alcançar o paraíso,
onde a paz, o silêncio e a vida, têm origem no coração...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Alameda dos sonhos...


é a noite que percorre minhas veias
quando na solidão se esconde o caminho,
a alameda de meus sonhos...

por entre a folhagem densa e outonal,
raios de sol, de luz em desalinho,
esperança em dose matinal,
como se longa fora a jornada que se avizinha...

chamo teu nome, teu ser dançando,
voando sobre as parcas nuvens...
nada dizes...faz-se tarde...

Faz-se tarde...e a melodia do universo
é bela, serena, nos aprisiona
aos sonhos, à noite que nas veias arde...





sábado, 1 de dezembro de 2012

Apenas Saudade...


é a saudade que invade minha alma
quando lembro de teus dedos
acariciando meu rosto, meu corpo...
e lembro de tuas palavras sussurrando ao ouvido,
dizendo que foi a saudade
que fez com que meu corpo fosse teu abrigo...
Amor, quanta inveja desse estado de alma,
desse sentir e não ter,
desse desejar e na penumbra, sofrer,
porque saudade, é meu desejo te chamando,
ainda que a serra e o mar abafem esse querer...

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Passam os anos...


passam as luas,
as noites sem fim,
ondas atrás de ondas,
passos de mim
no areal que sempre se transforma...

e os anos vão passando,
os corpos tomando forma,
a certeza que não é adiando
que a vida vai ganhar cor...
o futuro é hoje, mesmo vestido de dor...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tua imagem....



são de cor suave as paredes que me rodeiam,
onde permanecem quedos
os quadros que falam do passado...

imagino outro quadro, com vida, sem medos,
não estático, preso, dependurado,
mas baloiçando pelos braços da fantasia...

oh, fértil e sagaz imaginação,
que na penumbra inventas alegria,
quando na alegria se move o coração...

de que te ris, sabendo que te admiro,
e que meu tempo é o tempo que me dás
quando, te imaginando, tudo é tão fugaz??

Apago a luz, preciso de um retiro
onde te chamando, ninguém ouvirá,
porque, em segredo, te digo Amor... até já!!


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Escutando a noite....



ouve Amor,
quão triste o silêncio na noite
sem o caminhar de teus passos,
sem o aperto de teus abraços...
espera, fica, deixa que pernoite
no mundo dos sonhos...

lembras das manhãs de primavera,
dos cânticos dos melros, das rolas,
da vida em sinfonia em cada amanhecer??

e cada manhã era um hino à vida,
ao amor sem tempo, sem hora marcada...

quão felizes as manhãs de primavera,
quão triste a noite sem madrugada...


domingo, 25 de novembro de 2012

Teu sorriso...



é no silêncio perpetuado entre o amanhecer e o anoitecer,
que o brilho do teu sorriso faz acontecer
que os dias não tenham horas, minutos ou segundos...
e assim a vida permanece no melhor de dois mundos,
o silêncio e o brilho de teu sorriso...

sábado, 24 de novembro de 2012

Anjo de mim...


batem à porta, levemente,
truz, truz, truz...
o bater não é de gente,
e a sombra não é minha cruz...

fecho os olhos da imaginação,
(sou tão novo meu Deus),
não me leves o coração,
não me queiras lá nos céus...

faz tempo, tão pouco tempo,
fui feliz, fiz alguém feliz,
e soube a pouco esse momento...
e se aconteceu, foi porque Deus o quis...

sai, vai embora sombra de mim,
sou tão novo, ainda agora se fez dia,
e quando chegar a hora, chegar o fim,
haverá escuridão, desalento, agonia...

Tua Voz...



em mim, carrego a "cruz" da tua voz,
a sonoridade que enche a alma,
o calor que invade o coração...
e no entanto, quando a saudade bate,
chamo, grito teu nome,
como se tua voz fosse água, pão,
alimento para a vida...
um dia, vou querer ouvir tua voz...
na despedida...


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desejo...

em chama lenta, atroz,
arde este corpo, esta alma,
pela chama viva do desejo...

sussurro por tua voz,
por teu corpo, teu beijo...
imploro tua presença na madrugada,
pelos teus gemidos de mulher amada...

vai noite, já é tarde...
logo, logo, este corpo que arde
sucumbirá, para renascer, para viver...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Fez-se noite...



depressa se fez noite
na tarde que rápido se despia,
entristecem-se os olhos,
invade-nos a melancolia ,
até que renasça a luz,
até que se faça dia...

na esplanada, ainda sem fumo,
sem ruído, mas a teu lado,
o desejo do cigarro,
no prazer do beijo trocado,
olhando as estrelas,
em busca do sonho adiado.

dá-me lume...
faz renascer os sentidos...
a noite será nosso manto,
e a calçada nosso leito,
e mesmo que se quebre o encanto,
os sonhos Amor,  serão vividos....

domingo, 18 de novembro de 2012

fazes-me falta...

queria tanto te ter aqui,
luz viva e tranquila da manhã,
luar sereno em cada anoitecer.

queria tanto te ter aqui,
onde brilha o sol de fantasia,
mas faz-me falta o brilho de teu olhar...

queria tanto te ter aqui,
mesmo sabendo que escuto teu coração,
tua voz, teu respirar,
escuto até o som de teu beijo
quando meus lábios ousas tocar...

mas de tanto te querer ter aqui,
moldei tua imagem, teu sorriso,
e nas horas de saudade,
falamos os dois, como almas gémeas no paraíso,
onde só os puros de amor renasceram pela verdade...


sábado, 17 de novembro de 2012

Manhã de sábado...


ri-se o silêncio neste tempo sem cor, sem luz,
sinto que o ouço...
ou serão meus cinco sentidos em lamento,
já sem discernimento,
pelo forte bater do coração?






domingo, 11 de novembro de 2012

Prosas e Poemas...


ainda lembras das noites frias de inverno,
onde as horas ditavam o nosso tempo,
e o tempo era tudo o que restava
quando tão longínqua era a madrugada?

passaram dias, noites frias sem fim,
em mil prosas se teceram alegrias e fados,
poemas alinhavados, cânticos desvairados,
momentos que a memória teima em querer...

e cada novo dia é a esperança a renascer,
raios de sol sorrindo, mesmo que chovendo,
botões de rosa florindo, mesmo que morrendo,
porque morrendo de amor, o coração está a viver...

Sol de Outono...



têm inveja de mim
as folhas caídas no jardim...

por entre as árvores despidas,
beija-me este sol de Outono,
carícia já no tempo esquecida.

pudera eu ser ar, sopro de vida,
pudera eu viajar no tempo...


sábado, 10 de novembro de 2012

A tarde e o silêncio...



a tarde vestiu-se de melancolia,
ora de sorriso triste,
ora de lágrimas na tarde fria...
que bom este gostinho a lazer,
à contemplação do silêncio,
um querer com sabor a prazer...


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Tarde fria de Outono..


frio e agreste o vento neste fim de tarde,
onde as folhas baloiçam, e a madeira arde
nas lareiras das casas em redor...
que saudades das bugambilias em flor
das varandas abertas, do verão, da cor...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

...está frio....


sinto frio, arrepio
desta tua ausência,
deste parto difícil,
que é teu beijo, teu abraço...

e nem este mundo virtual,
de imagem, de som,
de fotos em pose casual,
alivia a dor no coração...



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Escrita com cor...

queria desenhar palavras
com os sons de nosso amor,
escrita fácil, sensual,
palavras fáceis de entender
mas tão difícil de escrever..
que importa a escrita com cor,
se tudo o que poderia dizer
só o coração saberia ler...


sábado, 3 de novembro de 2012

Hoje não brilharam as estrelas...



as horas passam e os corações aquietam-se
como se o tempo fosse dono do nosso tempo...
por entre sorrisos, desejos e olhares,
fizemos a festa, alimentamos o corpo, a alma,
demos asas à imaginação...
talvez não tenham brilhado as estrelas,
talvez até o céu as escondesse de nós,
mas sabes, vi luz, brilho, no mais profundo de teu olhar...

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Meus Olhos...



Quando dizes que entras no fundo do meu olhar,
eu acredito, sim acredito,
porque é neles que te perdes
e neles vou sempre te encontrar...

um dia, quando esta cor a mar se desvanecer,
vais lembrar que foram tantos os dias
e as noites que me olhando, havia tanto a dizer,
e mesmo sussurrando, olhares se entrelaçando,
os corpos vibravam, como que encantados
pelo olhar que juramos jamais esquecer...




domingo, 28 de outubro de 2012

BOM DIA...



levas-me vento, empurras-me,
mas saberás onde eu quero ir?
E levas-me deste sol que me afaga,
desta luz divina e transparente?
não, não entenderias este sentir,
e tão perto está, quem nunca está ausente..


sábado, 27 de outubro de 2012

Sol de Outono...



se me procuras na tarde de sol,
por entre o sossego e as cores de outono,
leva-me contigo, antes do escuro da noite,
antes do brilho das manhãs de primavera,
e que esta nostalgia, este fim de ciclo,
seja um novo despertar para a vida,
enquanto houver dias, e noites, e sonhos... 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Teu Olhar...


Agora sei-te minha,
de corpo e alma,
como só os infinitos amores.

Agora que as trevas deram lugar à luz,
e que as palavras, antes incertas,
são poemas do mais profundo sentir...

Agora, já posso adormecer nos braços da lua,
ou baloiçando olhando as estrelas,
ou te esperando numa qualquer estação...

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

versos de cor....


sonhei correr pela planície rasa,
onde não há gente, não há nada,
e quanto mais corria, mais o sol ardia,
e eu apenas te procurava...

por entre o trigo que ao vento bulia,
uma flor em chama, uma papoila encarnada,
e duas vezes pensei, se deixava e não colhia,
ou se levava para minha amada.

e foram tantas as voltas dadas,
tão erradas foram as coordenadas,
que naquela planície, quase em fim de dia,
ninguém te viu, ninguém te conhecia...

voam os sonhos, de mil cores se vestem,
de mil cores se fantasiam até o amor chegar,
até o dia em que dois amores se sentem,
se conhecem, e toda uma vida para amar.

ai amor do céu, de constelação de estrelas,
estrela incólume, de todas a mais brilhante,
antes perdida, baloiçando, errante,
agora encontrada, bela entre as mais belas...

domingo, 21 de outubro de 2012

Alma Gémea...


Faz tempo que o destino bateu à porta.
não, não o reconheci, confesso...
Trazia novas, sabores, alegrias
já à tanto tempo esquecidas, no baú perdidas.
Deixei entrar, comi com ele à mesa,
comida farta, vinho e sobremesa,
e ele me deixou a Luz, o caminho e a Vida.
E tudo isto és Tu Alma Gémea,
raiz dos amores e dos desamores,
pêndulo baloiçando a cada dia,
guardiã dos mais severos temores...

tarde de outono



é neste silêncio,
invadido pelo vento de Outono,
que espero o gosto a mar,
a framboesa, que são teus beijos
quando teus lábios encontram os meus....

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


chegaste cedo, noite...
vês, ainda estou só, tão só...
e até a lua se escondeu nas nuvens,
apenas esvoaçam as corujas,
e os morcegos por entre a vegetação...

tão triste a noite sem tua melodia,
tua voz em forma de canção,
tua presença, tua alegria...

chegaste cedo, noite,
e eu não tenho onde pernoite...
e kuão frio é teu manto noite...
preciso descansar, dormir
nas asas dos anjos, voar
até onde o sonho me deixe subir,
onde o Amor vá encontrar...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

dias de indefinição


quão conturbado o mundo que vivemos,
a história de vida que já não temos,
a nossa história que nada tem para contar...
e de desgraça em desgraça
fazemos zapping na tv, talvez até encontrar
o que em nenhuma tv passa,
que somos um povo que já perdeu sua graça...
finjo não ler o que escrevi.
sou alma de fingidor, e foi tudo a fingir o que vi.
este povo é gente de raça,
é povo que vai dar pontapé na nossa desgraça...

domingo, 14 de outubro de 2012

Amor de Sempre....



é nas minhas entranhas 
que vives, que me devoras,
mas que alimentas cada passo meu,
a cada segundo que respiro...

se um dia, já saciada,
partires para um mundo só teu,
talvez em mim não fique nada,
talvez nem força para um suspiro
a cada nova madrugada...

Invejo-te Amor,
invejo o ar que tu respiras,
os caminhos que pisas,
os pensamentos onde eu não entro,
porque tu fazes parte de mim,
porque o destino o quis assim,
e como duas almas gémeas,
nos devoramos mutuamente, nos alimentamos
num ritual sem fim,
porque é assim que nos amamos....