quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Na Esplanada...
Vazia está a esplanada onde me sento,
lusco-fusco, algum relento,
nada peço, apenas admiro a paisagem...
Passam as pessoas, absortas,
e não me vêm ( ou fingem não ver),
sinto-me como noutra margem
perdido no próprio ser...
Telemóvel perdido na mão,
(fingimento de ocasião),
como se algo fora acontecer...
(Como é triste a solidão...)
O cigarro é boa companhia,
ondas subindo na imaginação,
brilho da chama em ascensão...
Alguém se senta a meu lado,
perfume barato, em evaporação,
e um piscar de olhos...sem razão...
Finjo não ver...não é a ocasião,
e puxo de outro cigarro...
O fumo inebria meus sentidos,
sensações, prazeres proibidos...
Porquê adiar o que tem de ser??
Levanto-me num ápice e digo:
Queres um cigarro??
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Prova...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O Teu Olhar...
domingo, 25 de setembro de 2011
Tarde de Sol e Sonho...
Tarde de sol e sonho,
de luz e poesia,
onde nem uma folha bulia
ou uma criança gritava,
apena o mar ondulava...
E eu me passeio abstracto
olhando o mar sem fim,
se passaste por mim,
não vi... meu olhar ausente
não vive o presente...
Mas o sol cria em nós fantasias,
vida, dá-nos imaginação,
desassossego, inquieta o coração...
Tarde de sol e luz ofuscante,
preciso parar...a tarde morre num instante...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Ondas do MAR
Lentamente se põe o sol no horizonte
e o azul do mar se transforma,
ganha outra cor na despedida.
Fito cada onda que morre na areia
como se o mundo fosse desabar,
como se de nada valera lutar
em tanto mar, tanto mar...
Tento segurar cada gota de água
cada pedaço de vida em minha mão,
como se de lá renascesse um grande amor
como se por magia, de um fio de água
brotasse uma sereia em todo o esplendor...
Puro engano, triste fantasia...
Na minha mão, na palma de minha mão
restam grãos de areia,
inertes, sem vida, sem emoção...
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Positivo, negativo...
São de silêncio as palavras que falo,
escuros os meus olhos que nada vêm,
insensível este coração que já não bate...
Que se alegrem os corações que vêm,
e os olhos que no sorriso falam,
pois deles é o reino do amor.
Não sei falar de amor, paixão,
não sei conter uma lágrima de dor,
mas se sentires meu coração,
se o levares na palma de tua mão,
quem sabe, meu ser se abre para o amor...
domingo, 18 de setembro de 2011
Tarde de Domingo
São de nostalgia as tardes de Domingo,
como são de nostalgia os momentos passados,
slides em correria, desalinhados,
num pensamento pelo tempo agastado...
Mas são estes momentos, que ora nos trazem um sorriso,
ou uma lágrima no canto do olho,
uma promessa que não chegou ao fim,
um sonho eternamente adiado...
As tardes de Domingo, são meu abrigo,
minha tela de cinema sem pipoca ou bebida,
umas vezes ,no tempo perdido,
quantas vezes, no futuro projectado....
sábado, 17 de setembro de 2011
O sonho e o vento...
E de repente se soltou o vento...
Na quietude da paisagem,
o reboliço pela aragem,
cabelos loucos em movimento...
Faço-me à estrada,
carro em modo cabriolet,
som em alta batida,
e o sol por companhia.
É longa e sinuosa a estrada,
talvez curvada pelo vento
ou pelo meu cabriolet,
desenhado no meu pensamento...
Não, não tem rodas nem volante,
nem assentos de cabedal...
É de caxemira o meu andante,
onde me sento, deito,
curtindo o sol, ou as estrelas no firmamento...
Na quietude da paisagem,
o reboliço pela aragem,
cabelos loucos em movimento...
Faço-me à estrada,
carro em modo cabriolet,
som em alta batida,
e o sol por companhia.
É longa e sinuosa a estrada,
talvez curvada pelo vento
ou pelo meu cabriolet,
desenhado no meu pensamento...
Não, não tem rodas nem volante,
nem assentos de cabedal...
É de caxemira o meu andante,
onde me sento, deito,
curtindo o sol, ou as estrelas no firmamento...
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Sentir..
O entardecer, é como uma janela que lentamente se fecha e que nos leva ao silêncio da noite...
Saio pela rua fora, vivendo cada momento, cada segundo que passa, sabendo que esse momento não voltará jamais...É como se um retalho de minha vida fosse retirado, esventrado de mim, e eu quero sentir esse momento...Só assim saberei, que com a chegada do silêncio da noite, eu continuo vivendo...
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