foi na tarde de domingo
que lancei as palavras ao céu,
desse no que desse,
quem as apanhasse,
talvez adivinhasse
o que minha alma escreveu...
ou então, talvez soubesse
o destino das palavras,
a alma pura onde coubesse
cada verso, cada suplicio de saudade,
como testemunham cada tarde,
o dia, a noite, cada prece...
são as tardes de domingo
tardes de todos os dias,
de todas as estações,
tardes de sonhos e fantasias...