domingo, 29 de janeiro de 2012
Meus Versos...
De sonhos são feitos os versos que invento,
são palavras, traduzem sentimentos
que o coração não pretende esconder...
Assim, voam em cada olhar atento,
em cada interpretação, em cada entender,
porque tudo o que o coração escreve,
nem as estrelas do céu vão saber...
sábado, 28 de janeiro de 2012
Minha Flor
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Flores de Inverno...
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
brisa na manhã
Foram teus lábios
que na manhã fria
ainda o sol abria
soletraram promessas
dentro do meu peito...
E eu, fico sem jeito...
(meu eterno defeito)
inventando o amanhã...
E tuas palavras,
brisa suave na manhã,
tecla a tecla, num sorriso,
num gesto conciso
voam por entre olhares
que nada vêm,
que nada sentem,
como se houvera bruma,
como se houvera magia,
encanto tanto...num só dia...
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Os Sonhos e o Destino
Pela seara em movimento,
dançando ao sabor do vento,
correm os sonhos em desalinho
procurando correcto caminho
onde os destinos encontrar...
E eu os persigo sem ninguém ver,
não vão eles perceber
e alterar o que alguém escreveu
num destino que era só meu,
e um sonho a desabrochar...
Ah, os sonhos e o destino,
a vida em completo desatino,
o nascer do dia com o sol a raiar,
e a noite com estrelas a brilhar...
Como é bom continuar a sonhar...
domingo, 22 de janeiro de 2012
Teus Olhos...
Me prendi em teus olhos azul d`água,
mar calmo, de ondas tranquilas,
onde navegam meus sonhos,
barco flutuando na imaginação.
Não, não deixes que outros os vejam,
por quem sintam, coitados, atracção...
Teus olhos lindos, azul d`água,
são pertença de meu coração...
Deuses do universo, anjos no céu,
estrelas que cintilam em cada anoitecer,
não ouseis fazer mal, nem sequer lhes tocar,
eu os protejo desde o amanhecer...
sábado, 21 de janeiro de 2012
Teu Beijo...
sábado, 14 de janeiro de 2012
Perfeitos segundos...
São tão perfeitos os segundos que passam,
compassados, alinhados,
perdidos no meu espaço,
onde não existem horas,
não existem mais que momentos
invadidos pelos pensamentos,
numa mistura de sentimentos...
E cada segundo, é um ai,
uma súplica na noite
se o amor não acontece...
Vem, ainda que em sonhos,
deixa-te envolver nos meus braços,
em gestos ritmados,
lábios sequiosos por mais e mais...
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
mais um cigarro?
Era tarde na tarde que nos beijamos...
o cigarro foi nossa companhia
em cada travo, em cada sopro...
cada beijo, um prazer a dois,
como se o fumo em nossas bocas
fosse o selar de um amor eterno...
ai meu amor, podiam cair estrelas,
podia até acabar o mundo,
mas no simples gesto que trocamos,
foi grande a cumplicidade
num amor que não inventamos...
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
do outro lado...
Como por magia,
um som,
uma melodia
que voa do outro lado...
e é tal o frenesim,
que duvidando,
se picando até,
respira aliviado...
não, não foi um sonho...
olha novamente o céu...
como não reparou?
como andou distraído...
o azul celeste tem outra cor,
e o sol como nunca brilhou....
olha tu também o céu,
as estrelas no firmamento,
e vais ver, dentro de ti,
nascerá um novo tempo...
um som,
uma melodia
que voa do outro lado...
e é tal o frenesim,
que duvidando,
se picando até,
respira aliviado...
não, não foi um sonho...
olha novamente o céu...
como não reparou?
como andou distraído...
o azul celeste tem outra cor,
e o sol como nunca brilhou....
olha tu também o céu,
as estrelas no firmamento,
e vais ver, dentro de ti,
nascerá um novo tempo...
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
o nosso fado...
Fado,
como eu gostaria de te cantar
num poema, ou prosa,
numa melodia, num cantarolar
embalado pelo sopro do coração...
E não sei fado,
qual seria o resultado,
se ao ler o que escrevi,
talvez chorasse lágrimas de dor,
talvez chorasse lágrimas de amor...
Fado sou eu e tu,
uma história ainda por contar,
uma letra por inventar,
numa melodia, onde o som das cordas
ressoasse pelo nosso silêncio...
Fado, é o destino
com que nos marcaram à nascença
qual varinha de condão...
E perdidos nos sentimentos
vagueamos no universo dos tormentos...
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Corrosão...
De que riem as trevas,
as sombras das árvores sonâmbulas,
os fantasmas que criei no meu ser??
De que mantas me cobriram,
que me afastam da vida,
dos sonhos que um dia inventei??
Sigo neste barco naufragado,
amparado por corpos mutilados, desnudados,
ansiando meu desterro eterno.
Desisto de tudo, suplico paixão,
que se abrevie o fim dos tempos,
o fim de tudo, e que renasça um novo dia...
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
rasgos noturnos
Secam as bocas com palavras não ditas,
mas lidas sem conta no olhar que trocamos...
faltam respostas...
e no ar que sofregamente aspiramos,
nos deliciamos com o perfume trazido pelo vento...
mas tão volúvel...
Num cais inventado, soltam-se as velas nos barcos que partem,
choram os corações destruídos pelo silêncio,
num tempo sem tempo...
E assim, morre-se lentamente, precocemente
na tarde fria esquecida pelo pôr do sol,
porque o sol já não existe...
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Renascer
e por entre a geada que cobre o prado,
por entre o manto frio da manhã de inverno,
uma rosa se ergue de púrpura cor
como se amanhã fosse nascer a primavera...
vem, renasce das cinzas negras da fogueira extinta...
vem, num raio de sol límpido filtrado pela chuvas...
vem, primavera dos meus sonhos,
desabrochar dos mais íntimos sentidos...
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