segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Anjo Azul (Dez 2010)
Abro-te uma janela do meu ser.
O que vês? até onde consegues ver?
Se conseguires decifrar,
talvez consigas encontrar,
o que de mim quis esconder.
O amor... o amor... o amor...
Esse sentimento que traz dor,
a razão de ser, da partilha,
a entrega em forma de vida,
a perda na despedida.
Não, não procures mais,
não vás tu acordar quem dorme,
quem seu leito de frio se tomou,
e no choro aguardando sinais,
seu vale de lágrimas secou...
Aceita ser meu Anjo azul,
que eu invento, fantasio,
e que preenche o meu vazio
quando à noite é solidão,
e aqui escrevo, com o coração...
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
FELIZ NATAL. Boas Festas
Limpei a chaminé,
tudo arrumei,
os sapatos, chinelos,
as meias dependurei
esperando tua visita...
Demoras Pai Natal?
É grande a emoção
em cada ano que passa,
e tanto aperto no coração
apenas por uma noite...
Deixa-me fazer um voto...
A todos os Amigos, aos familiares,
a todos que por mim passam,
(mesmo não trocando olhares),
Feliz e Santo Natal...Boas Festas!!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Segredos D`Alma...
Quebraram-se os vidros de minh`alma,
soltaram-se os fantasmas (louca magia),
e nas trevas, dançam sombras,
ouvem-se risos de tonta alegria...
Não queiram pensar mal de mim,
(que importa se descobrem meus segredos),
se de tanto sonhar, tudo se tornou real,
e num ápice fugiram meus medos.
Vejo-me ao espelho, ilusão do destino,
de pensar que de um verso, faço um hino,
ou alguma canção de embalar....
E minha alma, agora livre e solta,
voa sem rumo (não pára de sonhar...),
mas nada vê (é louca), e tudo fere à sua volta....
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Luz Maior...
Podia ser mais uma história,
uma história na noite fria...
Se a lua não brilhasse no céu,
se as estrelas se escondessem,
talvez não houvesse Natal,
talvez não houvesse magia,
talvez não houvesse menino...
E mesmo os reis magos,
talvez se perdessem no vazio...
Mas eis que brilha a estrela maior,
e na cabana, tudo em redor,
uma luz, que na noite faz dia...
E eu me pergunto (tanta incerteza),
se esta é a festa da inocência
do acreditar no Natal...
Quero renascer (tenho a certeza),
de que o milagre vai acontecer
e amanhã, quando a estrela vier,
sozinho, olhando o céu,
humildemente irei agradecer...
domingo, 18 de dezembro de 2011
Nesta Tarde de Domingo...
Foi nesta tarde de Domingo
que, num raio de sol, provaste meus lábios...
Foi nesta tarde de Domingo
que, na brisa da praia, afagaste meu rosto...
E foi nesta tarde, que perdido por entre a multidão,
senti teu cheiro, teu perfume,
porque tu eras o centro do mundo,
e eu, um barco à vela, ancorado, aguardando vento norte...
domingo, 11 de dezembro de 2011
Semeando "Sonhos"
Olha-me, sim olha-me com teus olhos de água
que o céu quis marcar com sua cor
e onde vejo as ondas do mar
Nos teus olhos não vejo mágoa
nem o deserto de dor
não, nos teus olhos, olhos rasos de água
vejo flores, jardins de amor...
E assim, semeio meus sonhos
por entre o mar e jardins de cor
renascendo dia após dia, em cada amanhecer...
...e assim se fazem Amigos....
Frase por frase, palavra por palavra,
escrevemos histórias, notas de vida,
ligações tantas vezes sentidas...
E cada dia que passa,
cada hora, cada momento,
é mais uma união no tempo,
num tempo tantas vezes sem graça...
Deixamos um sorriso, um beijo,
deixamos um sentimento,
uma amostra do nosso desejo
quantas vezes incompreendido.
E eu me pergunto, (e me lamento),
se as redes sociais são uma companhia,
ou uma "solidão" com alguma alegria....
sábado, 10 de dezembro de 2011
O Meu Presépio
Simples e tão belo
o presépio que ergui...
Barraquinha de musgo coberta,
paredes de tábuas furadas,
sem chão, sem janela,
e com porta sempre aberta.
O menino Jesus em palhas deitado,
nu, sorrindo e com as pernas cruzadas...
A seu lado, Maria e José,
os animais por companhia...
Bem no alto, o Anjo
e uma estrela que alumia.
De fora, os Reis Magos em adoração,
com presentes em cada mão.
O presépio que ergui,
não é de prata nem de ouro,
nem será nenhum tesouro,
mas gosto de o ter aqui....
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Até ser dia...
Ternamente beijo-te na despedida,
na noite que será longa, fria,
nada dizes, qual Lua escondida,
molhada pela chuva de Outono,
brincando com as estrelas, até ser dia...
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Faz Frio lá Fora....
(adaptação)
Faz frio lá fora...
Batem à porta suavemente,
não é gente certamente,
e o vento não bate assim...
Abro a porta e nada vejo,
e como poderia ver?
Quem iria sobreviver?
Quem chamará por mim?
Desisto, e me recolho...
Nos meus sonhos vejo magia,
luzes que cintilam, alegria...
Que "Luz" entrou aqui??
Me recrimino...como não saber??
É Natal, é Natal, é Natal...
Foi Menino que aqui entrou,
viu paz, por certo sorriu e gostou.
E lá fora? Tantos a passar mal...
domingo, 4 de dezembro de 2011
Nostalgia...
Nada sai perfeito
na tarde fria,
nada tem jeito,
tudo tem defeito,
até este bem estar,
que julgava num altar
imaculado, sem mancha...
Triste engano, puro engano...
E vós, enganadores de vós,
sem sonhos, sem projectos,
num rol de obsoletos,
pairando quedos, estácticos,
nas bermas dos trajectos...
Ai de quem parar,
de quem sorrir,
porque nesse anestesiar,
será o fim do sentir,
de um sentimento,
de um breve momento,
onde algures, no tempo,
se disse a palavra...Amo-te...
Tarde de Domingo...
E na tarde fria se faz silêncio...
Nem uma gota de chuva,
ou do orvalho que se forma,
para sobressaltar os sentidos...
Tudo é silêncio no silêncio,
um convite ao pensamento,
aos desejos proibidos,
loucuras junto à lareira...
E por momentos, na lembrança,
outros tempos, os de criança,
em que não havia silêncio
mas o barulho da brincadeira,
das traquinices junto à fogueira.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Aniversário
(São todos convidados...)
De mil anos é a capa que me cobre,
remendada pelo destino,
amarelada pela chuva, sol e o vento,
e cada dia que passa,
não a sinto pesada nem fora de moda,
porque a capa que me cobre,
é esta pele que ainda sente,
que vibra num gesto de carinho,
que se arrepia com um gesto nobre...
E neste aniversário, que é comemoração,
não há lamentos, nem choro de pobre,
porque feliz bate meu coração...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
À Noite...
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
No sofá...
Meu sofá é meu confidente,
onde me deito, reflicto,
ou então finjo-me de ausente...
E é tão boa a monotonia,
com TV ligada, imagem sem sentido,
mas com som bem alto, boa sintonia!
Acendo só mais um cigarro,
e com o fumo, faço círculos no ar,
imaginando viajar de carro.
Corre velozmente a imaginação,
atropelando os pensamento no asfalto,
e nada fica, nada, só eu e os círculos em decomposição.
Se eu pudesse, fumava dois cigarros,
juntos, chaminé em ebulição,
mil círculos em correria,
em cada círculo um coração,
corações de fantasia,
e ninguém saberia a razão,
porque só num, qual seria?
estaria meu coração...
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Como uma Flor...
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Livro de Mágoa...
Era de Outono, a tarde que pintei
de mil letras, no livro para ti...
E nesse livro, nasciam gotas de água,
gotas de orvalho,
ventos que sopravam de norte...
Podia ser livro de mágoa,
histórias de amor, de sorte,
mas nesse livro, que pintei para ti,
não nascia o sol, estrelas,
nem sequer vias a noite com luar,
ou o ruído clamoroso do mar...
Oh, como me arrependo do livro que te dei,
livro triste, cinzento e que eu pintei,
talvez porque deixei de sonhar...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Tarde de Outono...
Fria é a tarde de Outono,
de um cinzento sério,
austero, ameaçador.
As crianças brincam,
saltam em volta da fogueira,
(pudera eu entrar na brincadeira),
e ouvem-se risos, gritos,
(semblantes de pais aflitos),
conversas de ocasião...
As tardes de Outono
têm a magia, o condão,
de em volta da lareira,
largar o pensamento,
deixar voar o tempo,
rebuscar lembranças da poeira,
e ao sabor de um café,
fixar a lenha que arde,
e sonhar...porque nunca é tarde...
Tardes de Outono
são as tardes de uma vida,
glórias, fraquezas,
alegrias, tristezas,
são um corrupio sem saída,
ou uma promessa de inverno
que o braseiro teima em avivar...
Fria a tarde de Outono,
sem gritos de crianças...apenas do mar...
domingo, 13 de novembro de 2011
Perdão....
(ficção)
Peço-te perdão
pelas frases que não soube escrever,
e que escrevendo, acabei por dizer
as incertezas que não tenho,
e as fraquezas de meu coração.
Peço-te perdão
pelas estrelas que já brilhavam,
e cânticos de amor já entoavam
num caminho para o paraíso,
mas ainda seguimos na contra mão.
E eu sei que me vais perdoar,
sendo este o meu castigo maior,
por não saber conter, ou calar,
emoções que emanam dor.
Fecho os olhos e vagueiam os sentidos,
neste silêncio, onde a trovoada acontece,
desde este mar até os cumes perdidos...
Nada digo, nada espero, apenas esta prece....
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O feitiço da LUA...
Fingiste Lua, não me conhecer,
quando só, vagueava na rua,
e se saí, foi só para te ver,
como te vêm os sem abrigo,
os que à noite sonham contigo,
e na loucura te vêm nua.
Ai Lua, companheira de tempos idos,
sorridente e sempre tão cúmplice
dos amores e dos desentendidos,
porque me renegas agora
quando a esperança desflora,
e de mim fogem os cinco sentidos?
Tenho inveja de ti, Lua,
ou raiva, sim, raiva de o sol te possuir
em cada amanhecer...
E eu, só, na terra, te vejo esconder
debaixo de seu manto, raiando luz,
calor, por cada orgasmo, por cada gemer...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
As palavras são ficção...
As palavras que nunca direi,
joguei fora, lixo,
e, oh quanta leveza,
quanta libertação,
pelas palavras presas
sofridas, dentro do coração...
As palavras são ficção,
postais ilustrados,
conjunto de letras,
quais bonecos em acção,
que quando em doses certas,
machucam o coração.
E assim, juro não mais falar
nem palavras escrever...
Em meus olhos, sabereis ler
(sim, porque não mentem),
os segredos por revelar,
as traições que julguei esquecer...
domingo, 6 de novembro de 2011
O brilho do sorriso
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Tudo por um Beijo...
Apenas um desejo,
um grito na tarde finda,
ou um desalento
por um ténue momento,
por um simples beijo...
Um beijo com sabor a noite,
a lençóis, a madrugada...
Lábios se machucando,
e os corpos se entrelaçando...
Ah se um beijo nascesse do desejo...
E tudo seria perfeito
num coração palpitante,
(mesmo errante),
O desejo, o beijo,
e a paixão dentro do peito...
sábado, 29 de outubro de 2011
Meu Silêncio...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Até ao Céu....
Como a árvore que cresce,
assim queria ser eu,
ramos subindo, subindo,
quase tocando o céu,
e quando bem lá em cima chegasse,
talvez me debruçasse,
te pegasse com carinho,
e qual pássaro gigante,
num ramo faria um ninho,
onde para sempre habitasses...
Aí, oh felicidade eterna,
oh alegria incontida,
e até os anjos viajantes,
nos fariam companhia,
com as almas ainda errantes!
Não, não me queiras mal,
não queiras fugir de mim...
Qual alma sem dono,
qual flor sem jardim,
assim errante, seria meu caminhar,
(se o vento te levasse)
e quão triste seria meu fim...
Jogo de Palavras...
Queres fazer um jogo?
Fala-me de uma flor...
Te darei um jardim!
Fala-me de um fruto...
Te darei um pomar!
Fala-me de estrelas...
te darei o céu!
E se me falares do mar,
te levo a navegar
num sonho só meu...
Agora, diz-me uma letra...
Te farei uma frase!
Fala-me de amizade,
e eu te direi de verdade,
o quanto o sentimento vale
numa relação...ainda que virtual...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
No silêncio da noite
Quero sair deste silêncio do nada,
do ar vazio que me trespassa,
das horas mortas, vida parada,
dos fins de tarde que não são noite,
porque a noite...traz alvorada...
E cada melodia, é um suspirar
por cada segundo vivido,
por cada emoção sentida.
É um deixar-se embalar,
como se cada acorde mais sentido,
fosse o coração a sonhar.
Sonha, sonha, coração em desvario...
Batidas descompassadas,
arritmias, desassossego...
À noite, quebra-se o silêncio, o vazio,
e tudo renasce, como chama num pavio...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Gota de Água...
Chove copiosamente,
e cada gota na minha mão,
é uma lágrima de vida,
ou lágrima de emoção...
Perscruto seu interior,
mas não tem nada não,
apenas água cristalina,
sem sal, sem sabor.
E se essa gota, gota de água,
qual bola de cristal
onde te pudesse ver, linda,
dançando, sufocando minha mágoa?
Doido, perdidamente demente,
já vejo onde nada existe,
será o desejo que persiste
em te manter na minha mente?
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Ilusão....
Quando o silêncio
absorve meu ser,
e me deixo embalar
na noite escura,
Quando a ilusão
me faz renascer,
como só os sonhadores
acreditam viver,
Abro minha mão,
e por entre os meus dedos,
deslizam teus cabelos,
meu Anjo Azul...
E já finda a noite,
antes do amanhecer,
dás-me um beijo,
uma leve carícia,
embalas-me no teu ser,
e no aconchego de teu colo,
deixo-me adormecer...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Azul do Céu...
Pela Noite dentro...
ficção...
Na noite, que a madrugada escondeu,
te cobriste de manto leve, com um véu
onde teu corpo sobressaía, reluzia,
como se a Lua te tomasse por magia...
Belos e sinuosos os caminhos de teu corpo,
onde meus olhos se perdem... e se encontram...
A noite tem seus encantos, sua perdição,
desejos, movimentos carnais, maldição,
beijos, desencontros pelo dia a nascer,
ânsia, loucura de ver o novo dia morrer...
domingo, 23 de outubro de 2011
Chuvas de Outono
Bate forte no telhado,
a chuva que tardou,
não sei se fique zangado
ou até algo preocupado,
mas se tanto demorou,
por onde terá andado??
E a terra se abre qual amante
esperando seu dono (penosa espera)...
As árvores, dançam de forma alucinante,
se despem esperando a primavera,
e o vento se ouve, ululante,
me arrepiando...coisa intrigante...
sábado, 22 de outubro de 2011
Postal Colorido
Colorido é o postal onde escrevo,
onde as palavras se transformam em verso,
onde as letras tomam formas de flores,
e os nomes lançam perfume...
E quanto mais escrevo,
quantos mais os versos rimam,
mais teu nome descrevo,
em palavras que se animam.
Colorido é o postal onde escrevo,
letra por letra, para seguir viagem,
mas a tanto não me atrevo
quando teu nome é uma miragem...
Como é difícil esconder
o que as palavras querem mostrar...
Ah se pudesses meus olhos ver,
como te conseguiria enganar ??
No Mundo dos Sonhos...
Delicadamente fecha teus olhos,
sente a música que há em ti,
o bater lento de teu coração,
o sangue que corre e que sorri,
o vento que docemente toca teu ser,
o sol enamorado beijando tua pele.
Esse é o mundo dos sonhos...
Se quiseres, permanece assim,
talvez sintas pedaços de mim
correndo em tuas veias...
Pedaços de amor que não vivemos,
ou as promessas que nunca fizemos...
Findo o transe, tudo, tudo pára,
nada mais existe no teu querer,
e numa oração, elevas as mãos aos céus,
e dás graças pelo teu viver...
É bom entrar no mundo dos sonhos...
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Segredos...
Na minha imaginação,
o segredo de teu colo,
os encantos por descobrir,
a tua pele macia,
e minhas mãos que a acaricia...
Na minha imaginação,
os desejos contidos
de teu fruto proibido,
prazeres remoídos
em noites mal dormidas...
Ah se nesta mente perversa
nascessem flores,
ou corresse ribeiro de água,
voassem aves,
ou se soltasse a neve de inverno,
talvez não vivessem amores
nem marcas de mágoa,
de vidas que foram inferno...
Vida...
A vida é um corrupio,
é um sopro, um piscar de olhos,
é um ponto, uma vírgula num livro,
uma estrela no firmamento...
A vida é um sorriso,
uma lágrima no canto do olho,
um canto de ave em liberdade,
uma história de Amor de verdade.
A vida sou eu, tu que me rodeias,
o ar que respiramos ou arfamos
quando dizes que me amas,
ou quando gritas que me odeias...
E é tanta a ânsia de vida
que quando a encontramos,
chegou a hora de partida...
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Formas de Escrever...
domingo, 16 de outubro de 2011
Em minhas palavras...
Absorve minha palavra como se seiva de vida fosse,
como se em cada letra, em cada sílaba,
eu colocasse a porção certa, bem medida,
só assim saberás que não te minto,
e que em minhas palavras, se esconde o que sinto...
sábado, 15 de outubro de 2011
O sentimento...
Se escrevesse tudo o que sinto
e o que sinto se calhar nem sei,
talvez diga a verdade, ou minto,
e se minto...nunca te direi...
As palavras são fáceis de dizer,
o sentimento ninguém vai notar,
olhos nos olhos, vais saber,
se meu coração te contar...
Ah o amor, esse sentimento
pelo que se morre, ou adoece,
livra-me Deus desse tormento,
valha-me Deus numa prece...
No Face...
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Se eu fosse Teu Olhar...
adaptação...
"se eu fosse um dia teu olhar",
teu pensamento, teu sonho
teu mar de calmas águas
ou o leito de um grande rio...
Se eu fosse um dia teu caminhar,
a noite, as estrelas no céu,
o desejo contido num beijo,
a paixão gritada ao luar...
"se eu fosse um dia teu olhar"...
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Felicidade...
A felicidade é um estado de alma,
uma chama interior, algo que não se descreve,
é uma alegria incontida, uma frase,
um beijo, um ramo de flores, um olhar que não se esquece...
A felicidade é o som celestial de tua voz,
é o timbre que entranha, e em nós permanece...
Se sou feliz? meus olhos te dizem que sim,
meu coração, para ti voou, fugindo de mim,
e meus passos, nos teus passos fazem amor...
Espera...deste jardim, o meu jardim, te ofereço uma flor...
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Fim de Estação
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
O Teu Silêncio...
Fere-me, como lanças afiadas,
o teu silêncio...
Em mil bocados cerceia meu pensamento,
o teu silêncio...
Em vale de lágrimas me banho,
com o teu silêncio...
E até as aves se quedaram
com o teu silêncio...
Olha o mar calmo, sereno, pálido,
pelo teu silêncio...
E as estrelas que já não brilham,
pelo teu silêncio...
Em paz, jaz meu silêncio,
pelo teu silêncio....
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O Carteiro
Espero novas de meu amor,
quem sabe vai me escrever,
ou enviar um bilhete perfumado...
E o carteiro que demora a aparecer...
E senão receber novas de meu amor?
Talvez o correio se tenha extraviado,
ou...não, não...(sentimento de dor)
e se à costa deu outro amor?
Releio tuas cartas passadas,
(como ainda estão perfumadas...),
e admiro tua letra desenhada...
Tuas palavras meu amor,
não eram palavras de cor,
mas escritas pelo coração...
Meu amor, treme minha mão,
rolam lágrimas de emoção...
Espero novas tuas meu amor,
quem sabe não me vais escrever,
ou enviar um bilhete perfumado...
E o carteiro que deixou de aparecer...
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Teu Nome...
Como escrever teu nome?
E para quê se o sei de cor?
Teu nome é um bem maior
que guardo dentro do peito...
É uma chama acesa,
é o meu café da manhã,
é o lençol onde me deito.
Teu nome é inspiração,
relíquia divina
ou proposta de redenção...
É um sorrir a todo o tempo,
imagem eterna no pensamento...
O teu nome, que eu sei de cor,
é um projecto de amor...
sábado, 1 de outubro de 2011
Meu Outono, Meu Amor...
Este calor, calor de verão,
peganhento, fora de estação,
atraiçoa meus sentidos,
tornando meus passos perdidos,
te procurando meu Outono...
Que saudade da chuva no telhado,
das marcas na janela, do ressoado,
que saudades do fresquinho da manhã,
de vestir meu terno e camisola de lã...
Que saudades de ti meu Outono...
Nas Asas do Vento...
Se eu um dia partir num veleiro,
sem vela, sem remo, sem dinheiro,
não tenhas dó de mim,
nem te despeças de mim,
meu coração quero inteiro...
Triste do coração repartido,
nas ilusões meio perdido,
profanado pelo amor maior,
pingando lágrimas de amor,
pela tristeza perseguido.
Queira o vento estar de feição,
e a lua carente de união...
No meu veleiro, levo a esperança,
asas de sonho e perseverança,
para voar ao teu coração...
Outono
Em cada rua, em cada esquina,
restos de vida ganhando cor,
baloiçando ao sabor do vento...
Cada folha tem uma história,
um desígnio, um destino,
um desfiar na memória.
E lá vem outra, e mais outra,
e juntam-se como que a medo
de se separarem no tempo.
Sinto nostalgia na paisagem
e me arrepio na brisa que passa...
O Outono assim, não tem graça...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Na Esplanada...
Vazia está a esplanada onde me sento,
lusco-fusco, algum relento,
nada peço, apenas admiro a paisagem...
Passam as pessoas, absortas,
e não me vêm ( ou fingem não ver),
sinto-me como noutra margem
perdido no próprio ser...
Telemóvel perdido na mão,
(fingimento de ocasião),
como se algo fora acontecer...
(Como é triste a solidão...)
O cigarro é boa companhia,
ondas subindo na imaginação,
brilho da chama em ascensão...
Alguém se senta a meu lado,
perfume barato, em evaporação,
e um piscar de olhos...sem razão...
Finjo não ver...não é a ocasião,
e puxo de outro cigarro...
O fumo inebria meus sentidos,
sensações, prazeres proibidos...
Porquê adiar o que tem de ser??
Levanto-me num ápice e digo:
Queres um cigarro??
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Prova...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O Teu Olhar...
domingo, 25 de setembro de 2011
Tarde de Sol e Sonho...
Tarde de sol e sonho,
de luz e poesia,
onde nem uma folha bulia
ou uma criança gritava,
apena o mar ondulava...
E eu me passeio abstracto
olhando o mar sem fim,
se passaste por mim,
não vi... meu olhar ausente
não vive o presente...
Mas o sol cria em nós fantasias,
vida, dá-nos imaginação,
desassossego, inquieta o coração...
Tarde de sol e luz ofuscante,
preciso parar...a tarde morre num instante...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Ondas do MAR
Lentamente se põe o sol no horizonte
e o azul do mar se transforma,
ganha outra cor na despedida.
Fito cada onda que morre na areia
como se o mundo fosse desabar,
como se de nada valera lutar
em tanto mar, tanto mar...
Tento segurar cada gota de água
cada pedaço de vida em minha mão,
como se de lá renascesse um grande amor
como se por magia, de um fio de água
brotasse uma sereia em todo o esplendor...
Puro engano, triste fantasia...
Na minha mão, na palma de minha mão
restam grãos de areia,
inertes, sem vida, sem emoção...
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Positivo, negativo...
São de silêncio as palavras que falo,
escuros os meus olhos que nada vêm,
insensível este coração que já não bate...
Que se alegrem os corações que vêm,
e os olhos que no sorriso falam,
pois deles é o reino do amor.
Não sei falar de amor, paixão,
não sei conter uma lágrima de dor,
mas se sentires meu coração,
se o levares na palma de tua mão,
quem sabe, meu ser se abre para o amor...
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