(foto da net)
a rua continua no mesmo local,
nada mudou, ou antes, o tempo
rejuvenesceu-a, ficou mais atraente.
caminhando, passam por mim os presentes
e os ausentes (saudade!)... sim os ausentes
que também fizeram parte desta rua.
o tempo passou rápido, quantas vezes sem despedida
sem um último olhar, um até já...
olho as janelas, algumas há tanto tempo fechadas,
cortinados em desalinho, sem uma alma a espreitar.
sigo em frente, talvez deva olhar em frente.
este tempo, este presente,
pouco ou nada me diz. talvez a ilusão em minha alma
arrefeça um sangue ainda em ebulição... preciso de paz, de calma...
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