sábado, 21 de setembro de 2019

pingos de chuva...



suavemente libertam-se os pingos de chuva,
como dádiva de vida
a quem a morte já chamava...
tento acariciá-la por entre os dedos,
prendê-la, ou na pele se envolver
como bálsamo de vida, requinte de prazer...
no jardim tudo é quedo
como que embriagado pela frescura tão desejada,
e até as aves antes inquietas e tontas, se acoitam
em copas de árvores agradecidas aos céus...
sorriem meus olhos na manhã
pela quietude deste tempo,
pela paz, pelo momento,
e deixo-me adormecer... até já!





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