nunca será em vão
que te procuro,
e no vazio mais escuro,
ou no clarear por entre os dedos da mão,
renasces Outono
a cada ano,
a cada fiel estação...
é ver-te assim de mil cores,
de folhas caídas pelo chão,
de lágrimas (poucas),
de apertos no coração,
que renasce a esperança
em cada rebento colorido,
em cada vaso de barro ou de latão
em forma de orquídea,
haste firme, porte sofrido,
nas noites frias, a cada novo dia...
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