quarta-feira, 11 de setembro de 2019

talvez ficar...






abres-me a porta do amanhã,
onde o céu é azul
e as nuvens estão de passagem...
paro e escuto meu sangue já cansado,
lento e turvo da viagem,
e cada passo, cada decisão,
cada avanço, cada recuo,
é por ti, como se me tivesses na mão,
qual pássaro ainda em cativeiro...
ousaria fugir, voar,
deslizar nas ondas qual marinheiro,
mas para onde,
se quero ficar onde mergulho no teu olhar?



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