quarta-feira, 11 de setembro de 2019

tão breve...








tão breve a carta de despedida,
apenas um adeus
e uma gota, da ferida
em tua alma...
perdoa-me,
como quem perdoa
por uma palavra  maldita
ou uma traição à toa...
na lembrança,
os momentos inesquecíveis
que julgávamos imperdíveis
no tempo que afinal acabou.
meu corpo já não te pede água,
nem a loucura que vibrava nas veias,
e teus olhos quando tocam os meus
já sem brilho, carregam a mágoa,
e eu, já nada tenho para te dar.
sabes, mente quem diz que o amor
é eterno, que tudo perdoou,
ainda que alma sangre de dor...




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