noite...
sinto o peso da noite em meu corpo
como se fosse algo físico, palpável,
e no entanto não te vejo, noite...
entre a solidão das quatro paredes,
escondo todas as luzes
para não te ver chegar, noite.
assustas-me, como me assustam
todos os meus medos,
os meus segredos,
ou todos os enredos que ainda labutam.
fecho os olhos ...
talvez adormeça com o murmúrio do silêncio
ou com a recordação de um breve olhar...
talvez não deva acordar...
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