quarta-feira, 11 de setembro de 2019

no silêncio...







estão caladas as árvores
e a relva e todo o mundo em redor.
não adianta fazer de conta,
nem esperar que o pássaro cante na gaiola.
este silêncio, é o meu mundo
onde o silêncio é dono e senhor...
sabes, talvez seja sinal dos tempos,
deste inverno cinzento que pesa
e nos arrasta pelas ruas,
ou da voz que se perdeu,
que se acanha nos momentos,
ou apenas seja um sinal,
sinal de que tudo o vento levou
por entre a abertura dos dedos...
imploro por ti, primavera,
pelo céu azul e brisa fresca no rosto,
pelos cheiros, pelos verdes prados,
pela ilusão de uma nova era,
por um beijo ardente (uma quimera),
até lá, talvez hiberne...
sabes, não adianta fazer de conta...











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