era o tempo da quimera,
dos sonhos, da esperança,
das planícies pintadas de primavera,
dos mares calmos até onde a vista alcança...
esse era o tempo do paraíso, vandalizado neste tempo
presente, novelos de dor, guerra... tanto tormento!
viajando sobre as nuvens,
tinha o mundo na palma da mão,
retrato sem dó, sem filtro,
apenas um "ai" sofrido, roubado ao coração.
tão fácil virar tudo de pernas para o ar,
e tal e qual um apagão, tudo se perder
num mar irado, de lixo a abarrotar,
cascos de barcos em chama lenta a arder!
aquele era o tempo das quimeras,
tomado de assalto por qualquer bando de feras....
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