quarta-feira, 10 de março de 2010

Hoje, Inventei-te...


http://3.bp.blogspot.com/_FaTuptNrlvg/R1PjS3CGr8I/AAAAAAAAAC4/zOb74ThIK38/s1600-R/sonhos-proibidos41.jpg


Hoje, inventei-te...

Pedaço de mim,

cheiro de alecrim,

rasgos de fantasia...

Mundo de sonhos e magia...


E porque te inventei,

logo te registei

num coração de papel,

tendo o Sol por anel,

e a Lua por testemunha...


Hoje, inventei-te,

e cansado me deitei...

(muito de mim te dei)

E se à dor não resistir,

deixa-me morrer...(é a fingir..)

7 comentários:

  1. "Doce é a vida. E saber vivê-la,
    Necessita de um a boa dose de fantasia
    e de poesia..."
    inventar ilusões, brincar com se fosse bolhas de sabão e ir preenchendo lacunas, inventando, assim como no poema! grande ideia rsrs
    e linda imagem, lindas palavras.
    abraços, Alex

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  2. Meu amigo
    Lindo poema de amor...adorei.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  3. E depois da 'saudade' vei a invenção...:)
    Gostei bastante deste poema... da forma original/criativo e simples como foi escrito... Esta invenção que cansou...:) Com um final meio dramático... mas, ainda bem que era a fingir...:)))

    Beijos,
    AA

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  4. Lindo*

    *Teu lindo olhar me ilumina, me fascina
    É um luar, cuja luz purpúrea me domina
    Tens no olhar, aventura de um amor
    Nascido ao luar, nas serenatas de um cantor.
    Olhar embriagador, que me seduz
    Olhar que me faz sonhar
    Sonhos de amor à luz do luar
    Vive em mim, a tua luz.
    Olhar embriagador, que me seduz
    Olhar que me faz sonhar
    Sonhos de amor à luz do luar
    Vive em mim, a tua luz.
    São cascatas de luar
    Luz que fulge nos teus olhos
    É como um santuário feito para amar
    Inferno atroz, em que perdi minh’alma.
    São cascatas de luar
    Luz que fulge nos teus olhos
    É como um santuário feito para amar
    Inferno atroz, em que perdi minh’alma.
    Tens no olhar
    Aventura de um amor
    Nascido ao luar,
    Nas serenatas de um cantor*

    Beijos e muito obrigada.
    Bom Dia.
    Renata

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  5. Passando por aqui pra dizer que não te esqueci*

    *O contrário de mim costuma ser a Musa

    A quem a artificial beleza inspira verso,

    Beleza tal que mesmo o céu por adorno usa,

    E se repete em todo encanto do universo;

    Beleza que, com inflado orgulho, se compara

    Às gemas do oceano, à Lua, ao sol, à terra,


    À prima flor de Abril, a cada coisa rara

    Que em sua redondeza o etéreo espaço encerra.

    Eu, ah! Vero no amor, tão-só a verdade escrevo,

    E hão de me crer então: "Meu amor é tão lindo

    Como uma criança para a mãe, embora enlevo

    Nenhum nele ninguém veja sidéreo e infindo".

    Digam o mais que à fama agrade e, assim, a estenda...

    Eu, neste assunto, não farei pregão de venda.

    Soneto XXI
    William Shakespeare
    Trad. da Renata*

    + Beijos

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  6. passando pra deixar o abraço do domingo.

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