segunda-feira, 24 de maio de 2010

Domingo de Maio


(Arouca - Serra da Freita)


Em momentos tantos,

outros tantos momentos,

em que buscamos a paz,

em que clamamos pelo silêncio,

e encontrando-o... fugimos...


Toma posse de nós o medo,

a inquietude,

sons de outro mundo,

passos de outros seres,

imagens inquietantes...


E como que esquecendo o local,

devoramos quilómetros,

nos entranhamos no mato

ansiando pela civilização,

companhia sempre à mão...

3 comentários:

  1. Alex

    Por vezes o silêncio nos faz bem.
    Lindo poema

    deixo um beijinho
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  2. Alex,
    vestimos um pesado casaco de pele, quando queremos ocultarmos-nos de nós mesmos. O silêncio quando chega inoportuno, nos leva ao tempo que deixamos esquecidos, por não querer entrar em méritos com ele...
    Mas veja só como estamos sempre em pontos oscilantes, divergentes no reboliço da vida interior em que vivemos, você sente falta do mundo lá fora, para fugir de si mesmo, enquanto que eu, busco reeencontros comigo e sonho na moradia no meio do mato...
    Entre um e outro, faz parte.


    Grde abraço
    Bjs
    Livinha

    ResponderEliminar
  3. Oi Alex
    Sonhos de uma noite de maio.
    Inquietação. Medo.Fuga.
    Sensações de um coração amante , que se refugia do barulho da civilização.
    Bonito poema, inquietante.
    meus abraços amigo

    ResponderEliminar