terça-feira, 13 de abril de 2010

Ruídos ....




E se um dia, mesmo ao fim do dia, o amor te abraçar?

E se sem querer, ou mesmo por querer, quiseres aceitar?

Será que a noite, antes que pernoite, te fará companhia?

Não queiras saber, deixa acontecer, até que se faça dia...


No desassossego, a que me apego, falta-me luz.

E no desenredo, algum medo, que também me seduz...

Fecho a alma, na eterna calma, que em mim nasceu...

Acendo a vida, na vela caída, pavio no chão...o amor morreu...

4 comentários:

  1. "No desassossego, a que me apego..."
    Alex, essa frase é a minha cara.


    adorei seu poema.

    Beejos meus para vc!

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  2. A alma tece novos caminhos , é inevitável.
    É tudo que estou querendo agora , que o amor me , abrace , até me sufoque rsrs em algum dia . em algum lugar .
    Gostei muito do poema , excelente.
    Bravos poeta de Gaia.Parabéns.

    -- entao voce nao imaginava que além de gostar de poesia podia transitar por outras artes? ´s só hobby
    e tem algum tempinho que encostei os pinceís , falta a tal inspiração !resolvi colocar ali pra dar um destaque e por saudade!
    abraços Alex

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  3. ...É assim mesmo. Um querer receioso de não saber se no amanhã haverá de novo.
    Tudo é tão rápido, o tempo nos tira, como peças de jogo, uma flor morta ao som de lira, penoso..
    Mas temos que viver, prosseguir, vivendo uma festa em cada segundo, em cada esquina, vibrando com o mundo, ainda que por detrás de cortinas, fazendo de conta que nunca existirá perdas, mas troca nos quereres mais profundos...

    Adorei teu poema, me vi nele meu amigo,
    profundo a dizer tanto...

    Lindo dia!
    Bjs
    Livinha

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  4. "Não, o amor não morreu,
    ouça os ruídos."


    Alex, bom dia!

    Beijos.

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