(imagem da net)
é na manhã que, abrindo a janela,
a vida sorri, o sol espreita
cada canto, a cama ainda desfeita
dos lençóis floridos de flanela...
quisera o sol descobrir, perceber
cada ruga no lençol amarrotado,
como se alguém amordaçado
evitasse gritar em momento de prazer.
o sol não sabe das loucuras na noite,
entre lençóis ainda lavados,
dos amantes sem dono que os acoite...
o sol não sabe, que o seu brilho inquieta
os amantes pelas ruelas acossados,
implorando pela noite na rua deserta.
Sem comentários:
Enviar um comentário