domingo, 17 de maio de 2015

uma mão cheia de nada...


sabe-me a pouco o tanto que vejo,
e o que vejo nada me diz...
admiro-te tanto, tanto, meu mar,
mas vês, tenho-te aqui, preso na minha mão,
como uma ave que não pode voar.

assim são os desejos, o sentimento,
as emoções, os sonhos idealizados,
enormes quando partilhados,
desprezíveis quando alienados no tempo.

pudera eu ter braços do tamanho do mundo,
poros de minha pele que bebessem a cada segundo
as angústias de quem sofre, de quem não sabe sorrir,
e inventar a magia da esperança que há-de vir....


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