segunda-feira, 20 de outubro de 2014

sons de outono...



do rochedo, ouvindo o mar,  fiz minha casa,
sem tecto, sem paredes, 
ou antes, meu tecto é o céu que me cobre,
e a lua, a luz que incendeia meus sonhos...

deitado, estendo minha mão até o mar que me rodeia,
toco ao de leve a água fria
e lentamente, na memória, é tua pele, 
a tua pele que por entre meus dedos fugia...



1 comentário:

  1. Sons desse mar que lava a alma ,purifica e despe a palavra transformando-a em versos.
    Muito lindo!

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