domingo, 20 de abril de 2014

"partidas" do tempo...



na palma da mão,
um punhado de tudo
um punhado de nada,
como grãos de areia
se sumindo no vazio...

abro a outra mão
onde prendia os sonhos,
os sorrisos da manhã,
mas também se sumiram
ou alguém os levou na escuridão...

aperto as mãos como quem agarra a vida
e deixo-me levar ao sabor do vento,
sem olhar para trás,
fugindo das partidas do tempo...



2 comentários:

  1. aperto as mãos como quem agarra a vida
    e deixo-me levar ao sabor do vento,
    sem olhar para trás,
    fugindo das partidas do tempo...

    Lembrou-me a canção do dia de sempre, de Mario Quintana. Gostei muito, Alex. Boa Páscoa.
    Beijos e não suma,
    Renata

    ResponderEliminar
  2. Concordo tanto com sua poesia_ os sonhos escasseiam a cada amanhecer.
    que pena!

    ResponderEliminar