sábado, 24 de novembro de 2012

Anjo de mim...


batem à porta, levemente,
truz, truz, truz...
o bater não é de gente,
e a sombra não é minha cruz...

fecho os olhos da imaginação,
(sou tão novo meu Deus),
não me leves o coração,
não me queiras lá nos céus...

faz tempo, tão pouco tempo,
fui feliz, fiz alguém feliz,
e soube a pouco esse momento...
e se aconteceu, foi porque Deus o quis...

sai, vai embora sombra de mim,
sou tão novo, ainda agora se fez dia,
e quando chegar a hora, chegar o fim,
haverá escuridão, desalento, agonia...

1 comentário:

  1. A imagem é uma doçura e não quero vincular a nada que não seja Vida beleza esperança muitas alegrias e muito mar sol ceu azul,
    nada de ninguém levar ninguém pra longe... rs
    o poema é um tantinho triste,
    bom domingo meu poeta
    abraços

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