
Abro mais uma página de um livro que ouso escrever...
Sei do que gostaria de falar, do que deveria falar,
sei também dos "medos" que me fazem calar,
e me recrimino, me atropelo de impropérios...
E, com o andar da "carruagem" me afasto,
desvio meus pensamentos de um trilho, de um norte...
A vida sem rumo, só traz má sorte...
Assim, leio mais uma vez as cartas que te escrevi,
e esquecendo o meu norte, reconheço que em ti vi
o que todo o homem quer...beleza num formato de mulher.
Nada de combates perdidos, guerrinhas de bastidor,
o meu combate será por ti, por algo que se chama AMOR,
ainda que por ti, tudo o que escrevo ninguém vai ler,
sim, porque és invenção, formato em moldação,
és de barro, ar, pó, quem sabe nascerá uma mulher??