terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Estranha forma de Vida

É manhã cedo, muito cedo,

quase ninguém por aí,

e quem vejo, não me vêm,

são seres mutantes,

tristonhos, caminhantes

perdidos nos seus sonhos...


Finjo ser um deles,

passada larga,

deambulando à solta,

costas derreadas,

mochila com a sopa entornada,

olhar enjoado para a vida...


Maldito o dia que o viu nascer,

maldita a sorte, por a morte o não querer.


Não, não, deixem-me sair...

esse mundo tem o diabo a sorrir,

e os meus sonhos...os meus sonhos...

alguém os fará florir...

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