este é o tempo do ruído, inferno que arrasa o confinamento em casa, e fugir, desertar, é preciso...
tivesse eu asas de gaivota, GPS no pensamento, a brisa suave do vento, e um porto seguro que me abra a porta.
sonhar, sonhar o silêncio, a quietude das coisas, tudo no seu lugar, como o sorriso, um beijo em teu olhar onde queiras estar, um lugar no teu silêncio...
o que vêm meus olhos? da introspecção de meu olhar, no encanto do teu olhar, a fusão, tal como a terra e o mar numa longínqua linha do horizonte...
dessa fusão, nascem rios, quedas de água, jardins de mil cores, palcos celestiais para juras de amores, gemidos, grunhidos, toques sem dores onde o êxtase é só um pormenor...