olho o horizonte limitado a quatro paredes, pintadas sobre um areado imóvel num branco que já se perdeu... se eu fosse livre, queria ser rio, espelho de água que retrata o céu e que de longe namora quem lhe acena... pinto a imagem num olhar teu, um sorriso vivo, cândido, perfeito, qual vela ao vento num barco rabelo, carregando vida, sonhos, se sonhar foi sempre teu jeito...