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Chamas-me como se me quisesses abraçar,
como se me quisesses mostrar
o quanto é forte e dominador teu sopro...
Através das telhas que me cobrem,
ouço-te mas não te vejo,
arrepias-me com teu forte silvar,
mas sem me intimidar...
Não passas de vento,
ar, lufadas de ar em movimento...
Repara, ninguém na rua,
tudo se refugia de tua ira,
mas amanhã quando o sol descobrir,
milhões irão novamente sorrir
te amaldiçoando por tanta desgraça...
Vai vento, vai repousar,
chego de tormento num dia de graça.