terça-feira, 5 de outubro de 2010

Vida




Batem as horas no relógio da vida,

lentamente, pausadamente,

(como se cada pancada fosse sentida)

e em cada bater, o recordar,

o lembrar do passado, mesmo recente,

como se o amanhã não precisasse chegar...

2 comentários:

  1. O tempo não para, nós que insistimos em ficar lá trás nas recordações, como que combustível fosse para nos mantermos vivos.
    Os sonhos parece que inexistem adiante. O que ficou lá trás, aparentemente perdido, talvez seja o que a gente mais queria e não tem mais. Então nos alimentamos deles...


    "A guerra, a princípio, é a esperança de que a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de que o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver que o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver que todo mundo se ferrou". (Karl Kraus)


    "A poesia é o eco da melodia no universo do coração dos humanos." (Rabindranath Tagore)

    Obrigada sempre pelo seu
    carinho...
    Perdoe-me o silêncio...

    Bjs
    Livinha

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  2. É já disse o poeta que " o relógio da sala continua devorando as horas..."
    se naõ podemos faze-lo parar, o amanhã chegará ...
    não para os poetas rs
    e nossas horas em hemisférios diferentes não deixa nunca a gente se encontrar rs
    grande abraço

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