Ouve-se o vento, forte, agudizando,
qual alma perdida na noite,
qual cadáver se elevando da terra fria...
Fecho os olhos, desperto meus sentidos,
e todo o meu corpo se arrepia
augurando desgraça, choro, gemidos...
Deus do Vento e da Tempestade, tem dó de nós...
Olha, despidos estamos, a pobreza é demais...
Em cada esquina, cada janela, se ouvem "ais"
temendo o momento, se protegendo de vós...
Oi, Alex.
ResponderEliminarPalavras duras, mas reais.
Beijos.
um clamor a ser ouvido! Alex
ResponderEliminarpena que com tantos ais venha a ser como no ditado: "jogar alpiste no deserto"
Confiemos.
abraços