domingo, 31 de outubro de 2010
Como um rio...
http://jn.sapo.pt/Storage/ng1322255.jpg
(ficção)
Dolorosa e tão difícil a separação...
Entre nós a ténue linha de uma parede,
um abismo em forma de rochedo,
um precipício cavado pela teimosia...
Do lado de cá, sinto tua respiração,
cada lágrima que cai no chão,
teus dedos a parede tacteando
como se pudessem alcançar os meus...
Triste, dolorosa e perversa ilusão...
Cai a noite, o desassossego,
as voltas e mais voltas na solidão,
a procura de companhia na TV...
Sinto-te do lado de cá, a meu lado,
tais os ruídos, o ensurdecedor de teus passos
que ecoam no espaço vazio...
Preciso sair, correr, ganhar espaço,
e como a correntia de um rio,
deixo-me doentiamente levar para o mar,
mar de espuma, de força, de morte...
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Dolorosamente lindo, Alex! Às vezes, o amor dói. Mas nada de morte, hein!
ResponderEliminarTem coisas inesquecíveis
Um afago, um beijo
Um abraço apertado.
Uma palavra na hora certa
Uma rosa entreaberta
Num jardim ensolarado...
Uma criança no balanço
Rindo das idas e vindas
Como quem tocasse o céu
E fosse por ele tocada...
Tem coisas inesquecíveis...
A inocência
Da verdadeira amizade.
(Sirlei L. Passolongo)
Beijinhos
Renata
Gostei do seu blog. Parabéns, vou seguir.
ResponderEliminarAndreia Sieczko
Oi Alex
ResponderEliminar"Toda despedida é dor... tão doce todavia, que eu te diria boa noite até que amanhecesse o dia."
William Shakespeare
digo-te então boa noite para que o amanhã lhe seja
promissor.
bom saber que sente os abraços que mando, bem aconchegadinhos ok? rsrs