chegou a noite,
sem encanto,
com meu manto
onde eu pernoite.
ninguém perguntou,
(ninguém quer saber)
se estou vivo, se vou morrer,
quão mal estou.
mas a noite sabia
das fraquezas de mim,
dos sonhos sem fim
que nas estrelas escrevia...
afasta-te, deixa-me só
neste manto a levitar,
neste imenso mar,
talvez a lua de mim tenha dó...