um toque, uma música,
uma voz,
um desassossego,
um sorriso... a medo...
uma imagem precisa,
um rosto
desenhado a dedo
no vidro embaciado...
augura-se um dia de luz,
amanhã, sempre amanhã,
muita cor, sol,
talvez outro toque,
outra música...
talvez desvendes o segredo
das manhãs a correr,
do toque que não toca,
da música que não se ouve...
quem sabe o sol desenhe no céu
um rosto, um sorriso só meu...