são de cor suave as paredes que me rodeiam,
onde permanecem quedos
os quadros que falam do passado...
imagino outro quadro, com vida, sem medos,
não estático, preso, dependurado,
mas baloiçando pelos braços da fantasia...
oh, fértil e sagaz imaginação,
que na penumbra inventas alegria,
quando na alegria se move o coração...
de que te ris, sabendo que te admiro,
e que meu tempo é o tempo que me dás
quando, te imaginando, tudo é tão fugaz??
Apago a luz, preciso de um retiro
onde te chamando, ninguém ouvirá,
porque, em segredo, te digo Amor... até já!!