terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sombra de mim



Horas tardias,

solidão,

horas vazias

na contra mão...

Elevo um cálice de Porto,

saúdo a sombra no chão...

Ali jazo eu, morto,

abandonado,

pelo silêncio pisado,

sem dó no coração...

Horas tardias no vazio,

cálice de Porto vazio,

cabeça em ebulição...

Páro para pensar,

mas já perdi a razão...

5 comentários:

  1. Lindo, Alex! Lindo! És um grande Poeta.
    Beijinho enorme*******

    "Em algum lugar acima do arco-íris

    Lá no alto,

    Há uma terra, de que certa vez ouvi falar

    Numa canção de ninar.

    Em algum lugar acima do arco-íris

    Os céus são azuis,

    E os sonhos que se ousam sonhar

    Se realizam de verdade.

    Um dia pedirei a uma estrela

    Que me desperte longe das nuvens

    Atrás de mim.

    Onde os problemas se derretem

    Como pastilhas de limão

    Longe, acima do topo das chaminés

    É lá que tu me vais encontrar.

    Em algum lugar acima do arco-íris

    Os pássaros azuis estão a voar.

    Os pássaros voam acima do arco-íris.

    Por que, ah, por que não posso eu voar?

    Se os pássaros azuis voam felizes

    Acima do arco-íris

    Por que, ah, por que não posso eu voar?"

    Tradução interventiva da Renata

    ResponderEliminar
  2. Oi, Alex.

    É um poema real, porque muitas vezes nos sentimos assim.

    Tenha um ótimo dia.:)

    Beijos.

    ResponderEliminar
  3. Que importa essas horas, como poetas que sois, aberto a tão belas inspirações...
    parabéns poeta, hoje a festa tbém é tua.
    Felicidades pra ti com os teus lindos versos.

    Bjs

    Livinha

    ResponderEliminar
  4. Não conhecia esta veia poetica sim senhor é uma revelação...

    ResponderEliminar
  5. Um bom vinho, uma noite de espera , uma solidão nao desejada.
    que a as sombras sejam nao de mim mas de nós ...
    abraços Alex

    ResponderEliminar