vêm no vento as palavras que foram ditas,
sonhadas, e que julgavamos abençoadas
por um deus um dia inventado.
uma a uma são decifradas
e já não dizem nada, tudo é vazio,
nem existem como caracteres desenhados...
devolvo-as ao vento, ao tempo passado,
em formato amarrotado
como quem faz bola de papel...
se eu fosse jogador, mesmo jogador de rua,
chutaria bem longe a bola, se possível até a lua,
ou até saturno, em forma de anel...
Seu poema encarna mesmo as palavras e as coisas. Gostei muito.
ResponderEliminarBeijos,
Renata