quanta sede em meus lábios,
nestes olhos queimados e tristes,
pelos teus, que na manhã seduzistes
e entre nós se fez ponte.
num corpo parado olhando o horizonte
qual navio naufragado aguardando abate,
já não choram os olhos (é bom o disfarce),
mas morreram as palavras, os risos, ficou a dor...
enrolando na areia, vem o mar no seu esplendor,
e o que ontem foram dunas, espaços dos amantes,
tudo se perdeu, restam as memórias já sem graça.
fica a sede em meus lábios, no pensamento que passa,
até que chegue o dia, em que tudo será como dantes,
sem resquícios de sede, sem pontes entre nós...
sem resquícios de sede, sem pontes entre nós...
ResponderEliminarMuito bonito!
Beijos,
Renata
Gosto das pontes pelo que representa nas nossas vidas , o intercâmbio entre os mundos as cidades as pessoas.
ResponderEliminarO ir e vir, as partidas e as chegadas...
Poema bonito ,como sempre ,
um abraço