no ar fresco da manhã, os aromas,
as lembranças, as palavras
ainda ressoando no tempo,
com toda a gente que passa
com ou sem destino certo...
que importa... leva-as o pensamento,
as horas certas do relógio,
e nem reparam quem fica,
quem, no olhar, está ausente
ou tão só, só, no meio da gente...
o ar fresco da manhã, é uma ilusão,
é um escape, hipotética recaída
nos caminhos sem direcção,
ou trilhos perdidos...quantos, sem saída...
O ar fresco da manhã pode remontar também à infância, o que não deixa de ser bom. Belo poema.
ResponderEliminarBeijos,
Renata