quando olhavas meus olhos e vias o mar,
dizias que te sentias baloiçar
num barco, em calmas ondas,
navegando num mar sem fim
como sem fim era a paz no meu olhar...
falavas das estrelas, falavas do luar,
falavas do desejo de ser anjo,
e sendo anjo, eu voaria em tuas asas
pelo paraíso que inventaste para nós...
mas os olhos cansam-se no tempo,
e onde vias mar, nasceram nuvens,
castelos cinzentos, ameaçando tempestade...
já não serias anjo, nem terias asas,
e o que seria paraíso, não passam de dunas
onde o mar bravo trai os namorados...
A linguagem do olhar diz tudo. Lindo poema, Alex.
ResponderEliminarBeijos,
Renata
A vida é feita de realidade e fantasia.:)
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