vêm de longe os ventos, e as marés,
o silêncio em forma de murmúrio...
ouvindo a chuva, pressinto teus pés
caminhando sobre meu rosto
qual sombra etérea e em lamurio...
escuta... são as vozes de augúrio...
longe vão as manhãs de Agosto,
das areias confidentes e sigilosas,
as manhãs perdidas na serra,
e o aroma do pinho no teu rosto
entre os gemidos abafados pela terra...
Que posso eu dizer? Que é simplesmente lindo.
ResponderEliminarBeijos, Alex,
Renata
Meu amigo, cada verso, cada dia, uma expressão da beleza do seu dom. Parabéns.
ResponderEliminarTem poemas que fazem nosso coração sofrer porque vem de longe.E longe é uma palavra triste... rs
ResponderEliminarabraço Alex