olham-se ao espelho em cada movimento,
em cada acto, sentindo o gozo intenso
daquela união, ainda que fugaz no tempo.
ao rubro, as paredes, as janelas semifechadas
pelos gemidos que rasgam o silêncio,
pela paixão dos corpos em horas sagradas...
em cada olhar, o prazer, a fascinação,
o delírio, como se houvesse paraíso,
céu dos amantes, no pecado... uma oração...
Conhecia a pintura do espelho, mas a arte da pintura da poesia, só vc para fazê-la, e tão bela.
ResponderEliminarBeijos, querido,
Renata