faz-se tarde...
pudera eu lançar a rede
e pescar todos os medos
espalhados nas veias,
todos os enredos
que me sufocam...
soltar-me dos grilhões
de todas as prisões,
romper todas as teias,
as agruras que me tocam...
pudera eu ser mar,
ondas de rebentação
onde nada sobrasse,
nem do pensamento
nem do sonhar.
pudera eu ser infinito,
pedra, metal nobre,
um puzzle, um labirinto,
ou simplesmente o céu, que cobre
os pobres de espírito...
Belíssimo Alex
ResponderEliminarPudera ... tão bom pudéssemos ser como são as coisas simples, somos mesmo é um labirinto ,um turbilhão de palavras sem fim...
Obrigada pela acolhida _ faz tão bem ter um bom amigo especialmente assim poeta que escreve sobre as 'tardes' rs e quem sabe especial exatamente pela distância ...
abraços grandes
Lindo poema.
ResponderEliminarBjusssss