na janela, perde-se o olhar
por quem passa, por quem nada diz...
são gente anónima,
como anónimo é o meu ser,
escondido, perdido,
por entre os cortinados que esvoaçam.
apetece-me dizer "entra"
ao sorriso de uma criança,
ao olhar a medo da gaivota,
á lua que envergonhada espreita,
ás estrelas que brilhando,
ofuscam meu olhar...
quedo, deixo-me ficar
vendo o tempo partir,
a vida na vida voar....
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