soltou seus longos cabelos,
despiu-se das vestes de passeio,
e assumiu sua liberdade na rua...
quem passava, parava, vê-la ali, dançando na chuva
ainda que semi nua,
contornos suaves, quase audazes,
tentadores, para quem sonha.
mas em tudo o resto, era alheio
seu corpo, que molhado pela chuva,
bronzeado sobressaindo nos parcos raios de sol,
dava asas à imaginação...e dançava...
e dançava... até seu corpo cair na exaustão...
deixou-se amparar pela árvore da praça,
pelo banco de jardim, refúgio de quem passa...
pudera eu te abraçar... ou só tocar tua mão....
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