terça-feira, 30 de março de 2010

Fim de Tarde...


http://img361.imageshack.us/i/afolha5jj.jpg/


E depressa se fez tarde...

Tarde nos meus sonhos,

tarde nos meus dias,

tarde na minha vida...

Anos que se esfumaram,

anos que voaram...

Certezas em incertezas,

alegrias em tristezas...

Recordações?

Ilusões?

Quem as não tem?

Hoje, já virou ontem...

Amanhã... Novo dia...

Sempre algo se inicia,

mais um sonho que se adia...

3 comentários:

  1. Alex meu querido,
    veja só que contradição,
    pelo dia sim fui saudada,
    através do sol em sua luz
    bendita, enquanto isto você
    pede por ele, por tanta chuva
    que por aí cai.
    O tempo tão em desequilíbrio,
    e nós aqui precisando dessa chuva
    na seca que paira sobre meu Brasil.
    Parece que o verão fez morada, pois
    que o outono se esconde, no calor
    dessa estação...

    De fato o tempo urge, modificações
    ressurgindo, a natureza se fundi
    o universo sentido.
    O hoje já nos fugiu das mãos
    sem que sequer dessemos conta...

    Lindo o teu texto, embora triste,
    mas na tristeza existe tbém as
    belezas, quando mostra tanta essência.

    Linda semana pra ti
    Bjs

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  2. Sempre, meu querido! Ainda mais quando o Poeta expressa os seus sentimentos de maneira tão Bela!
    Beijos*******************
    ****************

    LETRA PARA CANTAR

    Lope de Vega (1562-1635)

    Lucinda,

    Que não sejam tuas belas
    pupilas, na forma, estrelas
    bem pode ser.
    mas que na claridade
    não tenham certa deidade,
    não pode ser.

    Que a boca celestial
    não seja o próprio coral,
    bem pode ser.
    mas que não exceda a rosa
    em ser rubra e cheirosa,
    não pode ser.

    Que não seja o branco peito
    de neve ou cristais feito,
    bem pode ser;
    mas que não exceda a alvura
    dos cristais e neve pura,
    não pode ser.

    Que não seja Apolo, sol
    anjo puro e rouxinol,
    bem pode ser;
    mas que dos anjos não tenha
    só o que aos anjos convenha
    não pode ser.

    Que não sejam açucenas
    as veias e as mãos serenas,
    bem pode ser;
    mas que nelas não se vejam
    quantas graças se desejam,
    não pode ser.

    Trad. cometida pela Renata
    Beijos!

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  3. Hoje amanheci como seu poema , um fim de tarde.
    E tudo de novo,sem expectativas , sem vontade de alimentar sonho.
    que depressa se desfaça.
    abraços, bons dias de páscoa

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