o final de tarde carrega todo um tempo
já passado, vivido ou perdido,
passos contidos na brisa do vento,
um olhar, um abraço sem sentido.
toca o telemóvel...talvez alguém
precise de ouvir uma voz, a minha voz,
um conselho, um riso sem desdém,
talvez um sentido para o mundo de nós.
tão difícil este mundo, este ar que respiro,
(mas de que me posso queixar afinal?)
se tudo parece estar ao contrário (suspiro...),
e ajoelho-me...talvez tenha feito muito mal...
Sem comentários:
Enviar um comentário