tão tristes, de braços caídos,
as japoneiras parecem sofrer
em silêncio, lágrimas em flor
que nos comove os sentidos.
a chuva as rega, dá-lhes vida
mas no botão de flor, a dor, a ferida
por não crescer... a chuva é assim,
uns dias para viver, outros prenuncio do fim...
se eu pudesse, se ágil fosse minha mão,
no amanhecer, ao nascer do dia,
as flores mais belas colheria ,
e dando vida, desenharia teu coração...
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