domingo, 11 de janeiro de 2015

pássaro ferido...



escrevo, palavra por palavra,
no silêncio onde nos escutamos
e nos entendemos ...
soltamos as músicas,
as letras que bebemos
e ouvimos até as lágrimas caírem...
como pássaros feridos,
escolhemos o ramo mais alto,
a árvore mais frondosa,
até que o fogo da vida 
nos faça voar novamente...
fecho os olhos mais uma vez,
ouço o cantar da alma ferida,
e vejo o filme da paixão nunca esquecida...
amanhã, quem sabe, 
renascerá a luz, a esperança perdida...


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