passamos na rua, indiferentes
ao que nos rodeia, por quem passa...
nada nos diz nada, estamos ausentes,
e nosso rosto é uma imagem sem graça
como estátua de pedra, fria...
lembranças de teu rosto, quando sorria,
de teus abraços, dos beijos com sabor a maçã,
do nascer e do pôr do sol, das manhãs de maresia
olho novamente o mar, tanto e tanto mar...
e tanto, tanto para navegar...
amanhã, talvez sorria para quem passa... amanhã...
talvez, olhos nos olhos diga... bom dia...
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