domingo, 25 de janeiro de 2015

no mundo dos afectos...



passamos na rua, indiferentes
ao que nos rodeia, por quem passa...
nada nos diz nada, estamos ausentes,
e nosso rosto é uma imagem sem graça
como estátua de pedra, fria...

lembranças de teu rosto, quando sorria,
de teus abraços, dos beijos com sabor  a maçã,
do nascer e do pôr do sol, das manhãs de maresia

olho novamente o mar, tanto e tanto mar...
e tanto, tanto para navegar...

amanhã, talvez sorria para quem passa... amanhã...
talvez, olhos nos olhos diga... bom dia...



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