são de angústia as horas mortas,
partilhadas pelo silêncio e pela luz,
saltando uma após outra, triste cruz,
até que se canse o olhar...
até o mar, outrora em ruidosos brados,
permanece calmo, silencioso,
talvez se culpando, ou se sinta medroso
das forças que regem o universo
como o mar, meus medos me tomaram,
me tornaram seu refém
no pensamento agora sem dono, sem ninguém,
nas horas mortas, neste silêncio sem fim...
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